Em três semanas de validade do novo decreto, os aviões da Aeronáutica
fizeram 12 voos para captar 14 corações, fígados e pâncreas, em nove estados,
até o dia 27 deste mês, conforme levantamento do Ministério da Saúde e da
Aeronáutica. A maioria dos transplantes foi exitosa. Ao longo dos 365 dias de
2015, a FAB atendeu a apenas 24 solicitações de voos. Em três anos, houve 68
“sims” para 153 “nãos”.
Eram 19h quando quatro integrantes da equipe médica do ICDF, dois pilotos
e um mecânico da FAB embarcaram na Base Aérea de Brasília, num jatinho Learjet
35, o mesmo que também transporta autoridades. Pousaram uma hora depois em
Uberlândia. Às 23h, o avião decolou rumo a Brasília. Chegou 40 minutos depois.
A cirurgia terminou às 2h30m.
Naquele dia, o piloto Vitor Almeida Freitas, de 31 anos, integrava a
tripulação que fica de sobreaviso por 24 horas na Base Aérea. Coube a ele
planejar os voos de ida e volta e pilotar o jato.
— Assim que eles chegam com o órgão, temos de estar prontos para acionar
o motor. Existe uma motivação grande em fazer parte desse processo de salvar
uma vida, de ser útil a alguém. Estreitamos as distâncias — afirma o tenente.
— Eu fiquei emocionada (quando soube que ia ganhar um coração
novo). Era ruim antes do transplante. Eu via as pessoas correndo, brincando e
eu não podia fazer nada. Aí ficava triste. Eu queria agradecer muito a quem
decidiu doar. Foi muito corajoso.
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